DevSecOps em Apps Low-Code: Segurança desde o Design

30/07/2025 11:33 - Por Agência Tornera - Comunicação - Marketing - Vendas
Entenda como aplicar práticas DevSecOps em aplicativos low-code para reduzir vulnerabilidades e acelerar deploys seguros.
Sala com monitores e equipe DevSecOps monitorando segurança de aplicações
(Fonte: Freepik/Reprodução)

Aplicações desenvolvidas em plataformas low-code oferecem velocidade e acessibilidade. Mas quando o foco está apenas em agilidade, a segurança de aplicações pode ser negligenciada. Para evitar isso, a abordagem DevSecOps em ambientes low-code vem ganhando força — incluindo o ecossistema Zoho Creator.


Neste artigo, explicamos como aplicar práticas de DevSecOps low-code desde o design da aplicação até o deploy, passando por pipelines CI/CD, escaneamento de vulnerabilidades, políticas de qualidade no código Deluge e a construção de uma cultura de segurança entre os desenvolvedores citizen e profissionais.

Conceitos-chave de DevSecOps para low-code

O termo DevSecOps une três pilares: desenvolvimento (Dev), segurança (Sec) e operações (Ops). A ideia é simples: segurança deve estar integrada ao ciclo de vida da aplicação desde o início, e não ser uma etapa posterior.


No contexto low-code, onde a criação de aplicações é acelerada e muitas vezes feita por usuários de negócio (citizen developers), aplicar DevSecOps exige estratégias adaptadas à realidade da plataforma, mas sem abrir mão de controles essenciais.


Com o Zoho Creator, é possível incorporar validações de entrada, controles de acesso, criptografia de dados e auditoria de logs — tudo isso sem perder agilidade no desenvolvimento.

Configurando pipelines CI/CD seguros no Zoho Creator

A primeira prática técnica de DevSecOps é configurar pipelines CI/CD (Integração e Entrega Contínuas) com validações de segurança automatizadas. No Zoho Creator, você pode conectar seu repositório de código com ferramentas externas ou usar o Zoho Catalyst para orquestrar fluxos de build e deploy com checkpoints de segurança.


Esses pipelines podem incluir:


  • Validação de estrutura de dados;

  • Conferência de padrões em Deluge Scripts;

  • Deploys automatizados com rollback em caso de falha;

  • Ambientes de staging com cópias mascaradas de dados reais.


Com esses passos, sua equipe garante que nenhuma funcionalidade vá para produção sem passar por verificações de segurança e qualidade.

Ferramentas de scan e testes de vulnerabilidade

Outro componente essencial no DevSecOps é o uso de scanners automatizados para identificar vulnerabilidades de código, APIs e lógica de aplicação. Mesmo em ambientes low-code como o Zoho Creator, é possível integrar:


  • OWASP ZAP ou SonarQube, via APIs REST ou workflows personalizados;

  • Scanners de endpoints para aplicações com extensões web;

  • Testes automatizados de segurança em bancos de dados conectados ao app;

  • Verificações contra falhas como injeções, permissões indevidas e autenticações fracas.


Essas ferramentas não precisam de grandes times de segurança para serem utilizadas. Com a ajuda da Delab, sua empresa pode configurar uma rotina de varredura semanal ou por versão, garantindo resiliência sem impacto na produtividade.

Políticas de qualidade e aprovação de código Deluge

No Zoho Creator, os scripts são escritos em Deluge, uma linguagem simples e poderosa. No entanto, isso não significa que qualquer código pode ir para produção. Aplicar políticas de qualidade de código Deluge é parte crucial do DevSecOps.


Você pode estabelecer:

  • Revisão obrigatória de código por pares antes de publicar alterações;

  • Padronização de nomenclatura, indentação e estruturas de repetição;

  • Restrições para uso de variáveis globais ou funções inseguras;

  • Validação de tratamento de exceções e logs.


Ao aplicar essas diretrizes, seu time reduz riscos de bugs, padroniza boas práticas e constrói uma base de código mais sustentável, mesmo em um ambiente low-code.

Treinamento contínuo e cultura de segurança

Nenhuma ferramenta substitui o fator humano. Por isso, o sucesso do DevSecOps low-code depende da criação de uma cultura de segurança entre os desenvolvedores — sejam eles técnicos ou não.


A Delab recomenda ações como:


  • Treinamentos periódicos sobre boas práticas de segurança em Deluge e modelagem de dados;

  • Workshops sobre segurança por design;

  • Criação de uma cartilha interna com checklists de validação de segurança antes de cada deploy;

  • Simulações de ataque controlado para ensinar identificação de falhas.


Essa cultura reduz a dependência do time de TI e torna a segurança um pilar presente desde o início de qualquer aplicação, sem burocratizar o processo criativo.


Além disso, esse mindset complementa iniciativas mais amplas de transformação digital. Veja também o artigo Low Code e Transformação Digital: por onde começar? para entender como as plataformas low-code aceleram a inovação — com responsabilidade.

Profissionais monitorando códigos e dashboards em uma central de segurança DevSecOps

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A Delab é referência em Zoho Creator, automação segura e arquitetura DevSecOps para low-code, entregando projetos com governança, auditoria, proteção de dados e alta performance. Do planejamento à execução, garantimos que seus apps sejam criados com velocidade e implantados com segurança real.


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Sobre a Delab

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